Pra quê essa política egoísta? Em que só aqueles bem remunerados vêem a possibilidade de construir uma vida justa de qualidade. Pena que qualidade não signifique bondade, caridade. Se encontram ocos, e não deixam de alimentar seus egos fúteis, mas não pensam duas vezes antes de banalizar a necessidade do irmão próximo. Ou pior, não acreditam na igualdade entre indivíduos, citando-os como 'vagabundos, pivetes, bandidos, traficantes...', e outros adjetivos mais para expressar sua insignificância. Hipocrisia. E ironia. Não desejariam estar em seus lugares mas não pensam em como seria estar. -Não generalizando.
Um mundo com cara de amigo, lotado por mocinhos, hérois, e madres Teresa não é solução. Até porque, convenhamos, a grande graça dessa magia chamada vida, está presente nas diferenças e nas suas diversidades. Porém, um mundo com menos VALORIZAÇÃO DA MÁQUINA, e mais valorização do homem e natureza, seria um mundo em que fome, miséria, injustiça, desigualdade e maldade seriam abolidos. Deletados sem titubear. Ou julgados com mais afinco, e dessa forma, estaríamos caminhando para reconstrução do mundo.
Voltando para o lado político - o princípio da argumentação em si -, será que essa política que teimosamente insistimos em '' '' ''desenvolver'' '' '' é o que precisamos? Desde quando o regresso é o que buscamos? afinal, é o que estamos obtendo. Capitalismo, consumismo, intolerância, ignorância, falta de consideração, tudo em conjunto para corroer os princípios humanos e a natureza. E quem foi que inventou de destruir aquela que nos dá a VIDA? Onde foi parar a consciêntização e a consideração?
O mundo está tomando um rumo a qual se aproxima de sua origem, onde os instintos sobressaem a razão, onde a razão dá lugar ao predestinado, onde o predestinado possui o destino de polarizar, onde a polarização significa desigualdade. Sarcasmos do tempo. Sentimentos essenciais estão sendo substituídos por uma ganância imposta pelo desejo leviano , pequenas coisas que não vão lhe dizer o que é ou o que sente, apenas materializará o que seria imaterializado.
Pessoas morrem pouco a pouco, deixando de viver ou perdendo o gosto por esta, por se virem diante de um vazio 'sem futuro' que são suas vidas. Alguns não perdem a esperança, mas no fundo, sabem que o que lhes esperam não é uma mudança relevante, apenas uma caridade, daquele de bom coração, ou um milagre.
Muitos, são omissos a mudança, mas sabedores de que pagamos, pagamos e pagamos PARA O QUE MAIS TARDE NOS REVOLTA. Não é questão ser a favor ou contra a: esmola, cestas básicas, doações... mas não seria preciso se o justo fosse feito, apenas ir para o lugar certo o que não é muito certo. Mas se resolvermos ir contra o sistema e nos rebelar contra o exagero, não faltará atitudes nem representantes para nos fazer obedecer.
O que digo, que defendo, não é uma posição de ataque da sociedade, perante aqueles a ética se ausenta, mas uma posição de mais revolta, ou simplismente uma posição firme, presente e digna do que não se concorda. Não é necessário um levante, um motin, uma luta armada. Seria inclusive insanidade, e estariamos nos aproximando daqueles. O necessário é simplesmente a voz, uma voz certa, comovente, para que todos pudessem enxergar a massacrante e cruel verdade mundial.
De onde viemos?
Para onde iremos?
PENSE, ninguém é melhor ou pior do que ninguém.
Juventude perdida é o ......., eu tenho muito mais pra dizer!
Parabéns!
ResponderExcluirAdorei seu blog.
Estarei sempre por aqui dando uma olhadinha.
É de jovens assim que o nosso país precisa.
Beijos no seu coração.
Beth Romar
Hmmmm... Interessante a experiência de ser chamado de hipócrita, de sem-valor, sem-bondade, "oco", "de ego fútil".
ResponderExcluirSó eu que prefiro viver o mundo sem ter de partilhar todos os seus sofrimentos? Ou será que esse é um chamado para o mundo, dizendo "olha, eu sofro também, sofrei comigo!"?
Só eu prefiro viver em paz comigo mesmo do que em guerra com todos os outros?
Sei não... O problema, parece-me, é que coloca-se a política - ou qualquer outro assunto "sério" - como desculpa para que as pessoas não se enfrentem (a si mesmas, não umas às outras).
Mas essa pode ser a minha visão, individualista, filosófica, anarquista, pessoal, simpática, romântica, existencialista, adolescente, deformada, de ego oco, e bondades fúteis. E os outros- os outros são o inferno- os outros têm a visão deles próprios.
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Num comentário menos irônico, eu também escrevo assim às vezes, numa época escrevia assim sempre. Cheio de adjetivos; poucos verbos. Substantivos menos ainda,
Visita o meu blog também agnes! É humilde, mas de coração!
ResponderExcluirAbraço,
Daniboy passando aqui à passeio.